sexta-feira, 21 de novembro de 2008

PAG. 16 - 4º DIA RIO DE JANEIRO

Quando acordei ele não estava, já tinha ido pro serviço. Eu mesmo fiz meu lanche.

Troquei de roupa, coloquei uma sunga, e resolvi dar uma caminhada pela praia. Cheguei a beira mar, sentei  e deixei a agua brincar com meu corpo. Claro que o coração viajou até o trocador: Quem é ele? como seria ele? Será que ele gosta da " brincadeira"? Seria tudo de bom ter ele ali ao meu lado, e abraçados, contemplar a magnitude de Deus pai, atravez desse fenomeno chamado mar. Como será que está a " bolsa"? bom isso só ficarei sabendo indo lá. Fui passeando, olhando os predios a beira mar e pensando nas desigualdades desse país imenso e cheio de  riquezas. Cheguei na bolsa e estava fervilhando. Será que esse povo vive de que? 10 hrs da manhã e a praia lotada. Não precisei ficar muito tempo, pra minha atenção ser despertada por um rapaz atletico, que jogava futevolei. Nossa que monumento. fui mais pra perto, e me sentei como se estivesse interessado no jogo. Ele logo percebeu meus olhares,  me chamou para jogar, eu recusei e continuei sentado. Passado uma hora mais ou menos, ele saiu do time e foi dar um mergulho, e eu acompanhei todos os seus movimentos. Quando ele voltou, sem cerimonias, se jogou na areia ao meu lado e começamos a conversar. Ele me convidou para ir a uma festa do cabide, eu disse que não sabia o que era, ele me explicou: Quando voce chega no apartamento, voce recebe um cabide, e nele voce coloca sua roupa, e entra nu. Agradeci o convite e disse que não teria coragem. Ele disse que morava ali perto, e se eu não queria ir tomar uma gelada. Aceitei. Andamos algumas quadras, sempre conversando, ele tem um papo super agradavel, chegamos ao prédio, entramos no elevador e ele sem me consultar desligou o elevador. Minha cabeça deu um nó. Pensei mil e uma coisas, minha mente logo se lembrou das coisas que minha mãe falava do Rio de Janeiro. Ele me encostou na parede do elevador, e me deu um beijo fulminante. Suas mãos ávidas, corriam pelo meu corpo e sem mais delongas me fez um sexo oral. Ligou e elevador, e quando chegou no andar, quando eu me preparava pra descer, ele com cara de safado disse: espere não vamos descer. Fechou a porta do elevador e descemos. Quando chegou na rua, eu ainda não havia me refeito, não sabia se estava tremulo por ter gosado, pela adrenalina do elevador, ou por tudo junto. Atravessamos a pista sentamos na praia e ele rindo, me disse que morava longe dali, e que sempre teve vontade de fazer uma loucura dessas e fez comigo. Fiquei puto,já pensou se alguem nos pegasse? esvravejei, falei, e ele rindo, escutava tudo, e com seu jeitinho de carioca, fala mansa e sorriso nos lábios, me dobrou e juntos demos boas risadas. Ele se despediu, não sem antes marcar comigo no outro dia, no mesmo horario.

Voltei pra casa, lembrando de tudo o que aconteceu, e rindo sosinho na rua. As pessoas devem me achar doido.

Cheguei no apartamento, tomei uma ducha, liguei o som e me joguei no sofá. E agora conto ou não conto?

Ele chegou todo feliz com um presente nas mãos e com um beijo me entregou. Coitado, não devo contar agora, ele está tão feliz. Abri e era uma camiseta linda. Agradeci, e  ele disse que quem deveria agradecer era ele, por eu estar na vida dele. Pô me deu cum complexo de culpa, mas tudo foi tão rapido que não deu para eu evitar. Confesso se fosse de outro jeito, nada teria acontecido. Fomos almoçar no mesmo restaurante.

Ele me deixou na avenida Copacabana e colocando 100,00 no meu bolso, para eu dar umas voltas, se despediu.

Comprei umas fichas telefonicas e liguei para a namorada. Começou a falar muito  e eu simplesmente desliguei. Liguei para a minha mãe e conversamos um bom tempo, tadinha ela só faltou chorar de saudades.

Prometi ir embora na segunda cedo.

Andei,tomei um chopp na galeria Alaska e vi que estava sendo paquerado, mas desviei o olhar, chega de aventuras por hoje, mas que dá vontade de repetir dá, ora se dá, ele beija bem demais, seu corpo chega a queimar de tanta tesão.

Resolvi entrar no cinema e vi que esse povo realmente não trabalha, 14hrs e o cinema cheio. Logo saquei que o cinema tinha um povo meio estranho, e não demorou muito, sentou um cara ao meu lado, e sem noçao de nada, pegou no meu pau. Sutilmente, me levantei e sentei em outra poltrona. Não consegui ver o filme, prestei atenção em todos os casais. Fui ao banheiro e lá dentro estava rolando sexo oral na dura, na frente uns dos outros. Que baixaria, saí do cinema revoltado.

Passei no mercado e comprei algumas coisinhas. Fiz uma taboa de frios e coloquei uma garrafa de vinho pra gelar. Quando ele chegou, ficou emocionado com  a supresa. Quis lhe devolver o troco, ele não aceitou.

contei pra ele sobre o cinema e ele riu dizendo que o erro foi dele em não avisar e que ficou muito feliz por minha atitude, me deu vontade de contar sobre o cara do elevador, mas faltou coragem.

Tomamos o vinho, trocamos umas caricias, tomamos banho juntos e fomos pra cama.

Eu disse pra ele, que na segunda feira iria voltar pra JF, ele não concordou e pediu para que ficasse o resto das ferias, eu disse que não, que minha mãe estava saudosa e preocupada. Ele mudou totalmente, achou que eu fiz a toboa de frios pra poder lhe falar isso. Como é estranha a mente das pessoas, não fiz com essa intenção.

Dormimos...

Um comentário:

Unknown disse...

Oi, desculpa invadir seu blog assim, mas ele me chamou a atenção e não pude deixar de entrar pra dar uma olhada, não consegui olhar td ainda, mas gostei muito do jeito como vc escreve.
Espero que tenha gostado do mar!
bjos